Na Sexta-feira, o "fechador" de negócios não fechou o negócio do "Trumpcare", mas hoje já temos mais um negócio alinhado: Jared Kushner vai liderar um novo gabinete que irá simplificar a burocracia do governo americano, usando princípios do mundo de negócios. (Se chamassem a isto Simplex, até seria engraçado, porque a simplificação burocrática deu um resultadão em Portugal. A partir daí, o país cresceu que nem uma erva daninha.)
Kushner é um homem de negócios muito experiente e sábio. Por exemplo, vendeu a sua parte na "Torre Kushner" quando o sogro ganhou as Presidenciais e o timing foi perfeito, pois o 666 Fifth Avenue está quase falido, com uma taxa de ocupação de 70% em Setembro passado, quando precisa de pelo menos 91%. A família Kushner, sem o Jared, está a ver se arranja $850 milhões de empréstimos através do programa EB-5 para refinanciar a dívida do edifício e endireitar a coisa.
O EB-5 é o programa de "vistos dourados" dos EUA, em que investindo $500.000 em imobiliário americano, um estrangeiro pode obter um visto de investidor. O Congresso está a considerar aumentar o investimento mínimo para $1,35 milhões. Aguardemos o contributo de Jared Kushner para a máquina estatal americana, pois daria bastante jeito para a economia e para os negócios Kushner, apesar de não se saber se o Jared está envolvido nas negociações do financiamento da Torre Kushner.
Hoje, também, e para demonstrar que é um homem de boa vontade, Jared Kushner irá voluntarimente submeter-se às questões do Senate Intelligence Committee acerca das alegadas ligações da Campanha de Donald Trump à Rússia.
E mais uma vez se confirma que o Prince é que tinha razão: "You don't need to watch Dynasty to have an attitude"; basta acompanhar a saga Trump.
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