Enquanto passeava o Julian na vizinhança nova, um miúdo seguiu-me. Não deve ter mais de 10 anos e estava a andar de bicicleta, mas a certa altura notei que, sempre que olhava para trás, ele estava por perto; até quando entrei na serventia de acesso às garagens o vi. Já o vi antes, mas não sei se me tinha seguido também ou se hoje foi a primeira vez.
Primeiro fiquei um bocado apreensiva porque seguir é seguir, mas depois pensei que talvez estivesse curioso por causa do cão. Como tinha alguma pressa, não me deu jeito parar e conversar com ele; mas também estava um tempo frio e desagradável, que não convida a obséquios sociais.
Seria giro ser amiga de um miúdo daquela idade, pois podia ajudá-lo a praticar matemática ou até a ler, dado que a metro de Memphis tem alguns dos piores alunos do Tennesse (também tem os melhores, que são os que vivem em Germantwon). Só que os dias de hoje são um bocado assustadores e é um risco enorme ter uma criança lá em casa. Da próxima vez que o vir, meto conversa, mas fica por aí.
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