O Robert Mueller terminou a sua investigação das ligações de Donald Trump à Rússia e submeteu o relatório final à consideração de William Barr, o recém-nomeado Attorney General, que indicou que talvez consiga dizer qualquer coisinha acerca do realtório este fim-de-semana.
Há quem especule que o relatório em si não será tão bombástico como muitas pessoas gostariam que fosse, mas o que muita gente esquece é que à medida que se desenrolava a investigação, Robert Mueller reencaminhava indícios que mereciam ser investigados mais aprofundamente para outros gabinetes, como o Attorney General de Nova Iorque. Ou seja, a procissão ainda vai no adro e, ao contrário da investigação de Mueller que se insere no âmbito do governo federal americano, uma investigação do estado de Nova Iorque fica fora do alcance do Presidente, que apenas pode perdoar crimes federais.
Outra coisa significativa acerca do alcance dos poderes do Presidente em bloquear o relatório tem a ver com a invocação de sigilo presidencial. O Presidente só pode invocar sigilo presidencial acerca de coisas que se passaram após se tornar Presidente, mas grande parte da investidação tinha a ver com coisas que se tinham passado durante a campanha presidencial e durante o período de transição que antecedeu a tomada de posse.
Estamos todos em pulgas, claro!
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