Tenho saudades do meu cão; já não o vejo há 10 dias. Ontem telefonei para o hotel a perguntar se estava bem e parecia que sim, só tinha um bocadinho de prisão de ventre. Quando a moça atendeu o telefone e eu lhe perguntei do Julian, o bouledogue francês, ela soube imediatamente de quem se tratava, o tom de voz mudou, notei logo que tinha afeição pelo meu pequenito.
Hoje de manhã telefonou-me porque o meu Morceguinho ainda não tem as idas ao quarto de banho normalizadas. Depois de conversar com ela, decidimos que ele não ia passar tanto tempo no recreio com os outros cachorrinhos porque fica muito excitado com a brincadeira; reduzimos o tempo para meia hora por dia.
Amanhã vou telefonar outra vez, mas mais para o final do dia, para ver se ele está melhor. Sempre senti alguma preocupação com os meus bichinhos quando estou longe deles, mas depois do Alfred morrer, fiquei muito mais ansiosa. Quando a Stella morreu, fiquei triste, mas foi algo que senti que tinha chegado a altura. O Alf foi diferente.
Sempre tinha imaginado que iria cuidar dele até chegar a altura, mas ele morreu de morte natural sem que necessitasse de grandes cuidados. Senti que não fiz tudo o que podia ter feito por ele e no entanto o Alf era um cão que gostava de cuidar de toda a gente, mas não dava trabalho nenhum. Sinto que ele não gostaria de ter dado trabalho.
Quando for buscar o Morceguinho, vou estragá-lo com mimos!
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