Quando acordei, lembrei-me do meu sonho: sonhei que rezava o responso ao Primeiro Ministro António Costa. Até a dormir me persegue, mas hoje foi um bom dia porque calhou estar a ver os extras do filme "Roman Holiday" e citaram Samuel Johnson: "Patriotism is the last refuge of a scoundrel." Quero ver que idiotice patriótica irá ser contemplada este ano pelo 25 de Abril. Um dia destes rezo o responso ao MRS nos meus sonhos.
Falando de coisas agradáveis, fiz a sopa do campo, receita lá da minha zona, que encontrei no meu livro de culinária preferido. Foi um sucesso. Para acompanhar, fiz uns muffins de maionese e cebolinho, que foram servidos com um queijo chèvre também aromatizado com cebolinho. Assim que terminei os muffins, fui bater à porta de casa da minha vizinha e, quando me atenderam, anunciei: I brought lunch. Ficou tudo muito bem, tão bem que a minha vizinha mais nova já sonhava em abrir um restaurante com as minhas sopas. Comida ligeira, dizia ela. Até já tinha escolhido o local do restaurante. A mãe dela comeu uma taça de sopa e um muffin com queijo -- uma refeição completa. Ficámos felizes.
Se há uma coisa que não entendo é como é que não há uma empresa portuguesa que faça sopas e que tenha sucesso no mercado internacional. As sopas com mais substância podiam ser vendidas enlatadas e as sopas ligeiras dava para vender desidratadas, por exemplo. É estranho, mas os americanos adoram as sopas que eu faço e, normalmente, faço estilo português, a não ser que seja gumbo ou sopa de tortilla. Por falar nisso, o Whole Foods já começou a vender pastéis de nata. O Álvaro Santos Pereira ainda deve estar a rir-se...
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