Em Junho, saiu um paper do NBER em que se discute um novo índice de actividade nos EUA e que é baseado nas estatísticas da formação de novas empresas. O número de candidaturas à criação de novas empresas atingiu valores máximos durante a pandemia e, decerto, irá afectar o desemprego. Se o pessoal anda entretido a criar empresas, então quer dizer que provavelmente não andará à procura de emprego, logo irá criar condições de maior escassez no mercado de trabalho. Quando os EUA começarem a dar vistos de trabalho, é quase certo que a imigração aumente. A única incógnita é se as grandes empresas irão conseguir convencer a Administração Biden a aumentar significativamente o número de vistos.
Mais empresas também significa maior inovação nos EUA (o contrário de Portugal, parece). A única coisa que me faz curiosa é saber se um grande número destas empresas tem a ver com a quantidade de influencers que se encontra hoje em dia. É impressionante ver as coisas a que se dedicam estas pessoas. De vez em quando penso, se é bom para a economia haver tanto influencer, mas depois concluo que devia haver a mesma reticência quando começaram a aparecer revistas e jornalismo de lazer. Parece-me que estamos mesmo a jeito para ter uns loucos anos 20 outra vez.
Os anos 20 não são os da lei seca? Esperemos que não entrem nessa. Fiquemo-nos pelas festas e pelas danças.
ResponderEliminarSão; a lei seca foi de 1920 a 1933. Apesar de ter terminado a proibição federal, ainda há condados secos nos EUA. Por exemplo, o condado onde fica a destilaria do Jack Daniels é seco, mas a destilaria tem uma isenção. Penso que um dos grandes problemas dos nossos anos 20 será a censura.
EliminarOs anos 20 não são os da lei seca? Esperemos que não entrem nessa. Fiquemo-nos pelas festas e pelas danças.
ResponderEliminarA mistura de empresas, influencers e anos loucos ficou bastante impossível de perceber...
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