As pessoas no Texas são uma simpatia -- tem de ser, senão há tiroteio. A rapariga na recepção do hotel perguntou-me se eu tinha preferência pelo quarto e pedi um que tivesse vista da Baixa. Quando ia para o quarto, fiquei um bocado perdida para encontrar o elevador e a senhora da loja de recordações viu-me passar e ficou muito preocupada comigo: de trás do balcão tentava perguntar-me se eu precisava de ajuda -- às vezes deambulo um bocado, mas também gosto de apreciar o sítio onde estou. Para não a ofender, entrei na loja e pedi-lhe ajuda e ela prontamente me disse onde encontrar o elevador, que estava exactamente no sítio onde a moça da recepção disse que ia estar.
Ao pé do bar, estava um moço a tocar e a cantar ao vivo. No exacto momento em que cheguei, cantava Always on My Mind que é a minha canção preferida de Elvis -- olhem que coincidência eu a chegar de Memphis, terra de Elvis, e ele a cantá-lo. Fiquei tão feliz que lhe dei $20 de gorjeta. Depois entrei no elevador e esqueci-me de passar o cartão do quarto para ir para o sétimo andar; sem cartão, o elevador só ia até ao quarto andar, que é público. Procurava o cartão na minha mala e eis que entra um rapaz girissimo que se oferece a passar o cartão dele. Tão prestável e bem-parecido, só no Texas, claro...
Entretanto, meti no Facebook que estava em Dallas e já tenho uma amiga que também está aqui e que nunca conheci pessoalmente a sugerir encontrarmo-nos. Vamos ver se vai dar.
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