Mesmo com a inflação a ajudar nas receitas de impostos, Portugal irá ter um défice orçamental de 1,5%, mais baixo do que os 1,7% previstos. O Primeiro Ministro considera isto uma vitória, mas é mais uma derrota. Numa ano de receitas fiscais extraordinárias, devia haver um excedente, mas ainda há um défice.
Os portugueses continuam a perder poder de compra. As taxas de juro irão continuar a aumentar e a dívida privada portuguesa é 254% do PIB. Há países na Europa com piores rácios, mas nenhum deles tem salários precários à moda de Portugal. E convenhamos que, mesmo com dívida, Portugal teve um desempenho medíocre, logo com dívida mais cara, é natural que piore.
Mas não é problemático dado que Portugal é um país exímio em viver na pobreza; nem a oposição, nem o povo precisam de se habituar -- habitados já eles estão.
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