A directora de recursos humanos do meu emprego quando viu a minha escolha no sistema telefonou-me a perguntar se eu tinha a certeza; confirmei porque ainda não tinha gastado o dinheiro deste ano. Ela ficou muito preocupada que eu fosse perder o dinheiro e sugeriu que comprasse coisas como analgésicos, pensos, pensos higiénicos e tampões, máscaras, gel desinfectante, etc. Há todo um rol de coisas que podemos comprar, aconselhou-me ela. Eu descansei-a e disse-lhe que ia marcar uma consulta para o oftalmologista e aproveitava e gastava o dinheiro em óculos de ler.
Isto passou-se há coisa de um mês e marquei então a consulta, só que só havia vaga para o dia 28, que foi ontem. De manhã telefonaram a cancelar porque a médica ficou doente. A funcionária também não parecia estar muito bem, dado que tossia frequentemente durante a conversa telefónica. Às tantas, pede desculpa e diz, com muita naturalidade, que acabou de se recuperar do Covid-19. Foi a primeira vez que ouvi alguém falar da nossa peste como se fosse uma doença qualquer.
Por coincidência, uma das minhas amigas do Texas testou positivo para Covid-19 ontem (estava com dores de garganta), mas os sintomas não têm sido maus. As outras amigas perguntaram logo à doente se ela já tinha falado com o médico para tomar o protocolo anti-viral, que deve ser tomado nos primeiros cinco dias depois de se testar positivo. Ela ficou de telefonar ao médico para ele lhe passar a receita, mas parece que dá para ir a uma clínica das que há nas farmácias e eles passam.
Pela minha parte, parece que ainda não fui infectada. Como também tenho a garganta ligeiramente dorida, fiz o teste outra vez, mas deu negativo. Eu suponho que o meu problema são as alergias sazonais, mas tenho andado a tomar chá Earl Grey da Twinings, que me costuma ajudar. E vou continuar a ter cuidado com o Covid, claro.
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