Em Agosto de 1944, os aliados e os russos estavam às
portas da Alemanha e começava a instalar-se o pânico na população e no exército
alemães. Joseph Goebbels, o frenético e fanático ministro da propaganda nazi, tentava
desesperadamente recrutar homens para a “guerra total”, uma guerra de tudo ou nada, ou vitória ou derrocada final. Sugeriu a Hitler a suspensão
da produção de cerveja e doces. O führer bateu
o pé. Receava as repercussões psicológicas na população e no exército resultantes
da privação desses bens. Até ao fim, Hitler manteve intacto o seu instinto para
evitar o descontentamento popular. Já agora, acrescente-se que Estaline também
nunca suspendeu a produção de doces.
Moral da história? Até à beira de um colapso total, há
limites para a austeridade.
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