terça-feira, 2 de outubro de 2012

Mudam-se os tempos, muda-se o ser (II)

Em Março de 2011, Passos Coelho comunicou ao país que o PSD votaria contra o chamado PEC 4, provocando assim a queda do governo de má memória de Sócrates. Razões invocadas? Primeira, os portugueses não aguentavam mais impostos e cortes cegos na despesa pública; segunda, Sócrates teria apresentado em Bruxelas o famoso pacote de austeridade nas costas do PSD, o que na altura desencadeou uma grande indignação geral. A primeira objeção já nem merece comentários. A segunda, além de se ter provado posteriormente ser falsa, revelou-se hipócrita. Durão Barroso fez o favor de nos comunicar que a Comissão europeia apoia as novas medidas apresentadas pelo governo, que ninguém, fora do inner circle do primeiro-ministro, conhece ainda em Portugal – se calhar, nem o presidente da República.  
 

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