Interior de uma cabine telefónica no centro de Londres |
Quase de certeza que o leitor já se questionou sobre a utilidade das cabines telefónicas nestes tempos de massificação dos telemóveis. Se é como eu, ter-se-á preocupado com o destino das típicas cabinas londrinas. Pode o leitor ficar descansado. Ando esta semana por Londres e percebi que estas cabinas prestam um serviço que, com toda a probabilidade, continuará a ser útil durante umas décadas.
Imagine o leitor que quer contratar os serviços de uma prostituta. Usar o seu telefone pessoal, seja o de casa seja o de algibeira, será pouco avisado. O registo da chamada poderia revelar-se altamente comprometedor. Qual a alternativa? Juntar umas moedas e recorrer à cabina telefónica.
O mais interessante é que os serviços de prostituição londrinos, percebendo este prometedor nicho de mercado, usam as cabines para publicitarem os seus serviços. Pelo que tenho visto aqui em Londres, a maioria das cabines tem este tipo de publicidade. A fotografia que ilustra esta entrada é apenas um exemplo. Enfim, enquanto houver um mercado de sexo, as cabines telefónicas permanecerão
:)
ResponderEliminarJuntaria também um lado pedagógico: a primeira vez que vi, ao vivo, um casal a fazer o amor, foi numa dessas cabines em Londres (eu e mais uns quantos putos, num passeio escolar).
ResponderEliminarJuntaria também um lado pedagógico: a primeira vez que vi, ao vivo, um casal a fazer o amor, foi numa dessas cabines (eu e mais uns quantos putos, num passeio escolar).
ResponderEliminarUma curiosidade: esta publicidade («tart cards») é ilegal.
ResponderEliminarJá em 1992 assim era, para meu grande espanto quando lá estive pela primeira vez. É bom saber que estes anúncios vão mantendo as cabines telefónicas em uso.
ResponderEliminarNão sei como era em Inglaterra, mas nos EUA, já nessa altura, as contas de telefone eram detalhadas. Se em Inglaterra também fosse assim, estava explicada a utilidade desta publicidade nas cabinas.
Eliminar