Descalço vais para a urna,
Eleitor; pela urdidura,
Vai o Costa e não Seguro.
Só têm na cabeça o pote,
Os pés e as mãos na prata;
Cinto apertado com lata,
Barriga de cachalote.
Não importa como vote,
Desde que ultrapasse o muro,
Vai o Costa e não Seguro.
Descobre a pouco a garganta,
O partido embaraçado
Com tão fraco resultado.
A voz que o mundo espanta,
Dela brota graça tanta
Que dá brilho à Quadratura.
O Costa ninguém segura.
A ler isto lembrei-me da canção do Rui Veloso "saiu para a rua". Já pensaste em musicar estes teus poemas?
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