A bondade apenas se tornou conhecida na nossa civilização
com o advento do cristianismo. A bondade foi a única actividade que Jesus
ensinou por palavras e actos. A proposta de Cristo é radical, uma vez que a
bondade só pode existir quando não é percebida, nem mesmo por aquele que a faz.
Daí: «Que a tua mão esquerda não saiba o que faz a tua mão direita».
As boas obras devem ser esquecidas a partir do momento que são praticadas, vão e vêm sem deixar vestígio. Quando a bondade se mostra abertamente já não é bondade, embora possa ser útil como caridade organizada ou como acto de solidariedade.
É surpreendente que esta atitude tenha sobrevivido na era secular moderna. Ainda hoje milhares e milhares de pessoas (cristãos e não só), por esse mundo fora, ajudam os pobres, os doentes, os desvalidos, discretamente, invisivelmente. São heróis invisíveis. Estão fora do mundo, por opção pessoal, por amor à bondade, tal como ela foi proposta por Cristo há mais de 2000 anos.
Gostei do seu post. Vou partilhá-lo no facebook.
ResponderEliminar