- tem o maior aeroporto de carga do mundo,
- tem quatro aeroportos regionais próximos (West Memphis, Blytheville, Olive Branch, e Millington),
- tem o segundo maior porto fluvial dos EUA e tem outros portos fluviais na proximidade, ao longo do Rio Mississippi,
- é servida pelas auto-estradas interestaduais I-40 (este-oeste) e I-55 (norte-sul),
- é um "hub" importante de camionagem,
- é um "hub" importante de caminhos ferroviários para a transportação de mercadorias, e
- o sector de informação e comunicações está em forte crescimento na zona
Ontem, ao viajar de Memphis para Little Rock durante o dia, ao longo da I-40, fiquei surpreendida com a quantidade de camiões em ambas direcções. Nunca vi tanto movimento e já fiz este percurso muitas vezes. Aqui está um vídeo, que eu fiz:
Comparem o movimento destas auto-estradas com o movimento das auto-estradas portuguesas para verem a diferença entre uma economia que funciona razoavelmente bem e uma que não tem sangue a correr nas veias. Auto-estradas vazias não são um recurso; são um custo.
"Auto-estradas vazias não são um recurso; são um custo."
ResponderEliminarTem toda a razão. E quando essas auto-estradas não são utilizadas, sendo antes utilizadas as estradas nacionais alternativas, essas, como se sabe, com a conservação a cargo do estado, pagamos três vezes: pagamos o défice que o pouco movimento provoca – de conservação e do investimento -, que acontece sempre, quer a auto-estrada esteja na esfera do estado, quer tenha sido concessionada; pagamos a conservação das estradas nacionais utilizadas, que não têm portagens, com o consequente aumento da insegurança, em parte devida ao aumento do tráfego; e pagamos a ineficiência dos meios de transporte, com o encarecimento dos bens e serviços que consumimos. Uma desgraça.
Filmar enquanto se conduz? Qualquer dia ainda se põem a falar ou a escrever sms e a conduzir ao mesmo tempo. Modernices,
ResponderEliminarEsqueceste-te de "tirar fotos". Não me conheces nada bem...
Eliminara diferença entre uma economia que funciona razoavelmente bem e uma que não tem sangue a correr nas veias
ResponderEliminarA Rita tem aquele complexo de alguns portugueses que emigraram e que depois veem dizer aos outros portugueses que em Portugal tudo funciona mal enquanto que no país avançado para onde eles emigraram tudo funciona maravilhosamente.
A Rita vem comparar uma autoestrada junto daquele que diz ser um dosprincipais centros de carga dos EUA com autoestradas de província em Portugal, e espanta-se com a diferença de tráfego entre as duas.
ResponderEliminarEu também posso comparar a autoestrada entre Lisboa e Vila Franca de Xira com a autoestrada entre Pittsburgh e Niagara Falls e chegar à conclusão de que a segunda está quase vazia enquanto que a primeira tem muito tráfego.
O Luís sofre de miopia, não sofre? Dê-me uma exemplo de uma auto-estrada em Portugal, perto de um centro de distribuição que tenha este movimento. Não existe por pelo menos duas coisas: (1) quem gere o país constrói as autoestradas e depois cobra preços exorbitantes pelas portagens, o que desincentiva o seu uso; e (2) as autoestradas muitas vezes não são planeadas para servir a economia, são planeadas por motivos caprichosos e corruptos, que servem interesses instalados. E ainda há mais razões, mas bastam estas duas para lixar a economia...
EliminarAh, e também falta observar que em Portugal o sistema de logística não é integrado. É tudo planeado sem ter em atenção como é que as peças funcionam umas com as outras no final.
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