quinta-feira, 28 de maio de 2015

Sobre a continuidade de Carlos Costa

Dado que o senhor nunca tinha exercido estas funções antes, os últimos 5 anos de Carlos Costa à frente do Banco de Portugal podem ser vistos como um período de treino.  Nesta perspectiva, os erros que o senhor cometeu na supervisão bancária são custos de formação. A conclusão óbvia é que o país investiu muito na formação de Carlos Costa. 

Despedi-lo agora seria desperdiçar todo esse investimento.

3 comentários:

  1. A brincar que o diga, não deixa de ter razão. Além disso, o actual governador parece ser sério e com muito bons conhecimentos do sector. Por outro lado, não se poderá dizer o mesmo e com igual segurança dos seus companheiros, presentes e passados. Mas isso é outra conversa.

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    1. Luís, eu discordo por causa dos "sunk costs". Para além disso, o tempo normal de adaptação a um emprego não é cinco anos; é muito mais curto do que isso. Cinco anos é um período absurdo...

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    2. Não se trata de um período de adaptação a um novo emprego é mais um período de adaptação a uma nova situação, a da instabilidade bancária em que as ameaças de Bank Runs e o perigo de insolvência passaram a estar presentes.

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