Há 150 anos, Dostoievski desafiou Deus a justificar o
sofrimento dos inocentes. Escreveu o genial escritor: “Ou Deus não é bom ou não
é todo-poderoso. Em qualquer caso, está comprometido com o mal.” É um dilema
insolúvel.
Eu cada vez mais me inclino para a visão do
compositor Wagner: não há um Deus, há deuses que fazem o que podem em condições
extremamente adversas.
Dostoievski fez isso há 150 anos mas os judeus não o leram e só se começaram a defrontar com o mesmo dilema após o Holocausto. Tornou-se nessa altura um importante tema da teologia judaica.
ResponderEliminarJá Epicuro levantou muito antes a mesma questão...
ResponderEliminar" Deus deseja prevenir o mal, mas não é capaz? Então não é onipotente. É capaz, mas não deseja? Então é malevolente. É capaz e deseja? Então por que o mal existe? Não é capaz e nem deseja? Então por que lhe chamamos Deus?"