Quando eu postei as fotos individualmente no Facebook na altura, a minha amiga Moran, de Oklahoma City, até disse "Could you please bring home one of everything as souvenirs?" Logo a seguir falou a minha amiga Sónia, que vive em Moçambique, e implorou a uns amigos, que eu não conheço de lado nenhum, para a levarem lá da próxima vez que fosse a Portugal. Estou sempre a vender Portugal ao mundo...
Já agora, comprem português neste Natal, senão nunca mais crescemos. Ah e não me venham falar em eficiência do consumo e devermos comprar as coisas mais baratas que encontrarmos--há uma componente da curva da procura que é "Preferências". Eu prefiro comprar coisas portuguesas porque encontro design e qualidade que me agradam e tenho confiança nos métodos de produção.
Pensem bem, eu vou aqui à loja e vejo um sabonete fabricado em Portugal e outro na China. Qual é que eu quero? Acham que vou querer o sabonete do país onde as pessoas compram ar puro importado do Canadá em garrafa porque a poluição é tal que nem podem sair de casa? Esse é o mesmo país que meteu melamina em comida de cão e leite de bebé.
Também gosto de ir a lojas onde eu tenho uma boa experiência porque gosto do espaço, as pessoas são simpáticas, etc. O preço não explica toda a curva da procura; aprende-se isso em Introdução à Economia.
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