"O Governo prevê mais défice, mais despesa com empresas públicas, mais pagamentos ao FMI do que anunciado em Janeiro. Necessitará de dívida e retrocede no reforço da almofada de liquidez, o que pressiona mecanismos de alerta do Fundo.Estão a ver? Mário Centeno já anunciou o princípio da Quaresma que virá brevemente. A dívida vai aumentar -- afinal não é crescimento pela via do consumo; é crescimento medíocre pela via do endividamento. Diz que há riscos e não há dinheiro -- no shit, Sherlock!Entre o arranque do ano e a apresentação do Orçamento do Estado o Governo passou a prever um défice orçamental superior, mais gastos com empresas públicas e maiores amortizações ao FMI. Ao todo, são mais 4,6 mil milhões de euros do que o IGCP comunicou aos mercados em Janeiro. As necessidades brutas de financiamento considerando apenas a dívida de médio e longo prazo estão agora avaliadas em 21,6 mil milhões de euros, mais 27% que os 17 mil milhões previstos antes, revela o Orçamento do Estado (OE)."
Fonte: Jornal de Negócios, 2/9/2016
Mas há um silver lining no meio disto tudo: é que as coisas podem tornar-se tão más que o PS terá mesmo de cortar nas gorduras do estado e reformar o dito, à la Tsipras. Como disse o nosso ilustre Primeiro Ministro, os privados não devem ter confiança nos contratos que fazem com o estado português. Ouviram, caros signatários dos contratos das PPPs e afins?
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