As
escolas de Coimbra assinaram um documento em defesa do ensino público. Gostaria de dizer que andei sempre no ensino público em Coimbra; no entanto, tive explicadora de matemática durante alguns anos. Aqui está a lista de escolas que frequentei depois de completar a escola primária:
- Escola Preparatória de Silva Gaio
- Escola Secundária de D. Duarte (7-9)
- Escola Secundária de Avelar Brotero (10, 11)
- Escola Secundária de Jaime Cortesão (12)
A educação que recebi nestas escolas permitiu-me não só entrar para a Universidade de Coimbra, curso de Economia, à primeira tentativa, como ser admitida numa universidade americana. E depois os americanos ainda quiseram que eu fizesse um doutoramento e pagaram-me para estudar. A sério que foi ideia deles. Malucos...
Todas as minhas virtudes vêm da educação que recebi em Portugal; as minhas falhas são todas da minha responsabilidade porque sou um bocado preguiçosa, distraída, e lenta (peço desculpa de antemão).
Essas todas? Eu andei no Eugénio de Castro e no Infanta Dona Maria, mas numa altura em que este ainda não era o liceu dos betos e betas da Solum e arredores ;) (estou a brincaaaar, mas é mais ou menos isto). Agora é a melhor pública do país, pois. O meio sócio-cultural também é importante; facilita. Fazer um bom trabalho em zonas mais deprimidas ou diversificadas é mais difícil, mas também mais meritório.
ResponderEliminarMas as gerações mais bem preparadas de sempre, do país, saíram mesmo das públicas e nos últimos 40 anos. Esse é o ponto. Parabéns, Rita.
Sim, isto tudo. Como eu fui para a área C, havia poucas escolas naquele tempo. A D. Duarte não tinha e a Brotero não tinha o décimo-segundo ano. Não me recordo porque é que eu fui para a Brotero e não para a Jaime, logo.
EliminarDona Maria não era uma escola de betos? Só conheço com esse rótulo. eheh (mas tinha muitos amigos lá, e a maioria não era beto)
ResponderEliminarPosso ter a impressão errada, mas em Coimbra o privado é mesmo uma escolha... sobretudo uma escolha religiosa.
João, quando eu lá andei, há bem mais de trinta anos, tinha malta de todo o concelho e mesmo de fora dele. Tinha colegas que quase se levantavam de madrugada para vir de comboio. Depois foram construindo mais escolas secundárias, mais perto, etc, etc. Já era considerado uma escola um bocado beta, mas na verdade tinha todo o tipo de malta, nada como agora, que é ali um enclave e tal e coisa. A historia dos colégios de Coimbra é um tratado, é.
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