sexta-feira, 24 de junho de 2016

Água

"Meanwhile, Reuters reports that major Wall Street banks are scouring Europe to find a new home for their traders, bankers and financial licences.

“The question becomes, where exactly do they move to? There’s no clear answer on that. You might end up having a more fragmented financial industry in Europe,” Edward Chan, a partner at law firm Linklaters, told the news agency."


Fonte: The Guardian

Que pena que Portugal passou os últimos meses a assustar investidores estrangeiros. Vejam lá se Portugal não era um sítio porreiro para enfiar esta gente?

Bem me parecia que éramos governados por pessoas que metiam água...

16 comentários:

  1. Do you really want to know? No fim, ficam todos, na mesma, na City de Londres. As alternativas são todas demasiado deprimentes.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Agree! O sistema financeiro ser fragmentado, até nem seria mau de todo, mas é difícil encontrar vários sítios onde meter pessoal.

      Eliminar
    2. Aquando da criação do euro, ouviram-se as mesmas jeremíadas acerca do futuro da City de Londres, por os ingleses, na sua incúria, não terem aderido à maravilhosa moeda única. We all know who had the last laugh.

      Zurique é uma das principais praças financeiras da Europa, e esse estatuto nunca foi prejudicado por a Suíça não ser membra do euro nem da UE.

      Há gente que vê o mundo peola cloaca da "Europa".

      Eliminar
    3. Gerlado, repara que a European Banking Authority tem sede em Londres, logo apesar de ter uma moeda diferente houve concessões da UE para não ostracizar completamente o Reino Unido.

      Eliminar
    4. Rita, a European Banking Authority é uma mera agência reguladora da UE. Obviamente que, saindo o Reino Unido da UE, ela sairá de Londres. Mas foi lá colocada pelo simples facto de Londres ser, de longe, a maior praça financeira da União Europeia. Não se tratou de não "ostracizar" ninguém, mas apenas de usar de realismo, até porque o Reino Unido está longe de ser o único membro da UE que não usa o euro. Embora, de facto, a UE goste bastante de ostras (de onde deriva o termo "ostracizar" ;-) ).

      Eliminar
  2. Lá vão mais uns quantos atafulhar Malta! Que já é um atapulho que só visto!

    Agora mais a sério, passada esta euforia penso que senão todos, pelo menos uma grande parte manter-se-á em Londres.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Como cantava o outro: "O que faz falta é animar [a] Malta!"

      Penso que alguns poderão ir para a Irlanda. Ficar em Londres também vai depender do acordo que o RU fizer com a UE e com os EUA. O Obama disse que o acordo dos EUA com o RU ficaria em lume brando por um tempo, pois irão dar prioridade a um acordo com a UE.

      Eliminar
    2. O Obama são mais seis meses, correcto? E, além disso, proferiu essas declarações como modo de pressão, quando interferiu na campanha do referendo.

      Acho que Hillary Clinton será mais comedida e realista, além de ser anglófila, coisa que Obama, claramente, não é.

      Eliminar
    3. As eleições americanas serão em Novembro, e a tomada de posse será em Janeiro, logo, está correcto: são seis meses.

      Eliminar
  3. Senhor Geraldo Geraldes:
    Disse: «por a Suíça não ser membra do euro».
    Não foi o senhor que, num post anterior em que eu dei um erro gramatical semelhante ao seu, conseguiu fazer um rebuscado retrato psicológico da minha pessoa a partir de tão simples facto?
    Pois eu não lhe retribuo na mesma moeda: um erro gramatical é, simplesmente, um erro gramatical, que todos nós damos de vez em quando.
    E, na minha modesta opinião, devemos chamar a atenção de quem dá esses erros para se evitar que se repitam.
    E quem os dá nunca deveria ficar ofendido com quem o repreende por isso.
    Senão, dar erros ou não dar tem o mesmo valor.
    Mas quando se trata de contraditar opiniões, onde é muito mais difícil discernir o correcto do incorrecto do que na gramática, aí já é legítimo chamar a atenção dos outros para os seus putativos erros (de pensamento).
    Pois..., já percebi.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Senhor Manuel Silva,

      Talvez por ser domingo e eu estar um bocado lento, não atingi onde quer chegar.

      Eliminar
  4. Senhor Geraldo Geraldes:
    Tal como o nome do post original, de Luís Aguiar-Conraria, que motivou este meu comentário, de resposta a outro seu, «Às vezes isto só lá vai com um desenho», é isso que me pede agora.
    Mas eu não tenho jeito para o desenho.
    Leia a minha resposta nesse post.

    ResponderEliminar
  5. O alarmismo, o tremendismo e o revanchismo têm estado no seu melhor (ou pior) nestes dias posteriores ao referendo do Brexit.

    A saída do Reino Unido da UE não é, claramente, assunto para ser tratado por revanchistas, como, por exemplo, Jean-Claude Juncker se tem comportado (até já convidou os eurodeputados do UKIP a fazerem as malas!). Além da racionalidade alemã, há que contar com a posição de países com muitos pontos comuns e afinidades com os ingleses, tais como Dinamarca, Suécia, Finlândia e Holanda, para não falar dos de Leste, os quais prezam a Inglaterra mais por motivos de segurança (é a maior potência militar da Europa, e isso, para os de Leste, é de primordial importância, especialmente nestes tempos de aventureirismo russo. É que, no exército francês, eles não confiam ;-) ).

    Aguardemos, pois.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Alexandre, Jean-Claude Juncker está a ter exactamente a atitude que se esperava dele. Ele é isto e, de todo, não é pessoa que imagine a reagir com calma, ponderação e mesura a uma situação destas. Não li essa de ter convidado os deputados do UKIP a fazer as malas, não sabia, mas é o tipo de coisa que tem a cara dele.

      Eliminar
    2. Zuricher não vale a pena ler:

      http://www.independent.co.uk/news/uk/politics/brexit-eu-referendum-jean-claude-juncker-british-meps-why-are-you-here-nigel-farage-european-a7106956.html

      Eliminar
  6. André, obrigado. Realmente, Monsieur Juncker nunca desilude. Isto é ele, sem tirar nem pôr!

    ResponderEliminar

Não são permitidos comentários anónimos.