"Meanwhile, Reuters reports that major Wall Street banks are scouring Europe to find a new home for their traders, bankers and financial licences.
“The question becomes, where exactly do they move to? There’s no clear answer on that. You might end up having a more fragmented financial industry in Europe,” Edward Chan, a partner at law firm Linklaters, told the news agency."
Fonte: The Guardian
Que pena que Portugal passou os últimos meses a assustar investidores estrangeiros. Vejam lá se Portugal não era um sítio porreiro para enfiar esta gente?
Bem me parecia que éramos governados por pessoas que metiam água...
Do you really want to know? No fim, ficam todos, na mesma, na City de Londres. As alternativas são todas demasiado deprimentes.
ResponderEliminarAgree! O sistema financeiro ser fragmentado, até nem seria mau de todo, mas é difícil encontrar vários sítios onde meter pessoal.
EliminarAquando da criação do euro, ouviram-se as mesmas jeremíadas acerca do futuro da City de Londres, por os ingleses, na sua incúria, não terem aderido à maravilhosa moeda única. We all know who had the last laugh.
EliminarZurique é uma das principais praças financeiras da Europa, e esse estatuto nunca foi prejudicado por a Suíça não ser membra do euro nem da UE.
Há gente que vê o mundo peola cloaca da "Europa".
Gerlado, repara que a European Banking Authority tem sede em Londres, logo apesar de ter uma moeda diferente houve concessões da UE para não ostracizar completamente o Reino Unido.
EliminarRita, a European Banking Authority é uma mera agência reguladora da UE. Obviamente que, saindo o Reino Unido da UE, ela sairá de Londres. Mas foi lá colocada pelo simples facto de Londres ser, de longe, a maior praça financeira da União Europeia. Não se tratou de não "ostracizar" ninguém, mas apenas de usar de realismo, até porque o Reino Unido está longe de ser o único membro da UE que não usa o euro. Embora, de facto, a UE goste bastante de ostras (de onde deriva o termo "ostracizar" ;-) ).
EliminarLá vão mais uns quantos atafulhar Malta! Que já é um atapulho que só visto!
ResponderEliminarAgora mais a sério, passada esta euforia penso que senão todos, pelo menos uma grande parte manter-se-á em Londres.
Como cantava o outro: "O que faz falta é animar [a] Malta!"
EliminarPenso que alguns poderão ir para a Irlanda. Ficar em Londres também vai depender do acordo que o RU fizer com a UE e com os EUA. O Obama disse que o acordo dos EUA com o RU ficaria em lume brando por um tempo, pois irão dar prioridade a um acordo com a UE.
O Obama são mais seis meses, correcto? E, além disso, proferiu essas declarações como modo de pressão, quando interferiu na campanha do referendo.
EliminarAcho que Hillary Clinton será mais comedida e realista, além de ser anglófila, coisa que Obama, claramente, não é.
As eleições americanas serão em Novembro, e a tomada de posse será em Janeiro, logo, está correcto: são seis meses.
EliminarSenhor Geraldo Geraldes:
ResponderEliminarDisse: «por a Suíça não ser membra do euro».
Não foi o senhor que, num post anterior em que eu dei um erro gramatical semelhante ao seu, conseguiu fazer um rebuscado retrato psicológico da minha pessoa a partir de tão simples facto?
Pois eu não lhe retribuo na mesma moeda: um erro gramatical é, simplesmente, um erro gramatical, que todos nós damos de vez em quando.
E, na minha modesta opinião, devemos chamar a atenção de quem dá esses erros para se evitar que se repitam.
E quem os dá nunca deveria ficar ofendido com quem o repreende por isso.
Senão, dar erros ou não dar tem o mesmo valor.
Mas quando se trata de contraditar opiniões, onde é muito mais difícil discernir o correcto do incorrecto do que na gramática, aí já é legítimo chamar a atenção dos outros para os seus putativos erros (de pensamento).
Pois..., já percebi.
Senhor Manuel Silva,
EliminarTalvez por ser domingo e eu estar um bocado lento, não atingi onde quer chegar.
Senhor Geraldo Geraldes:
ResponderEliminarTal como o nome do post original, de Luís Aguiar-Conraria, que motivou este meu comentário, de resposta a outro seu, «Às vezes isto só lá vai com um desenho», é isso que me pede agora.
Mas eu não tenho jeito para o desenho.
Leia a minha resposta nesse post.
O alarmismo, o tremendismo e o revanchismo têm estado no seu melhor (ou pior) nestes dias posteriores ao referendo do Brexit.
ResponderEliminarA saída do Reino Unido da UE não é, claramente, assunto para ser tratado por revanchistas, como, por exemplo, Jean-Claude Juncker se tem comportado (até já convidou os eurodeputados do UKIP a fazerem as malas!). Além da racionalidade alemã, há que contar com a posição de países com muitos pontos comuns e afinidades com os ingleses, tais como Dinamarca, Suécia, Finlândia e Holanda, para não falar dos de Leste, os quais prezam a Inglaterra mais por motivos de segurança (é a maior potência militar da Europa, e isso, para os de Leste, é de primordial importância, especialmente nestes tempos de aventureirismo russo. É que, no exército francês, eles não confiam ;-) ).
Aguardemos, pois.
Alexandre, Jean-Claude Juncker está a ter exactamente a atitude que se esperava dele. Ele é isto e, de todo, não é pessoa que imagine a reagir com calma, ponderação e mesura a uma situação destas. Não li essa de ter convidado os deputados do UKIP a fazer as malas, não sabia, mas é o tipo de coisa que tem a cara dele.
EliminarZuricher não vale a pena ler:
Eliminarhttp://www.independent.co.uk/news/uk/politics/brexit-eu-referendum-jean-claude-juncker-british-meps-why-are-you-here-nigel-farage-european-a7106956.html
André, obrigado. Realmente, Monsieur Juncker nunca desilude. Isto é ele, sem tirar nem pôr!
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