De resto, os americanos têm-se divertido a criar memes de Joe Biden. Aqui está uma das minhas preferidas:
Joe: "What if we take batteries out of all of the remotes before we leave"
— MistyKnightsTwistOut (@Steph_I_Will) November 11, 2016
Barack:" Joe we can't-"
Joe: "Or we could cut all the cords" pic.twitter.com/SHrCkr8ZPs
Porque os eleitores (salvo 2 ou 3 excepções) são autónomos e podem resolver votar noutro tipo. Apesar que no caso em questão obviamente não faz diferença - mas fico feliz por saber que os EUA ainda mantêm alguma coisa da reverência britânica pelas tradições ;)
ResponderEliminarÉ esse o ponto da Rita. Se a autonomia não serve para não eleger um traste como o Trump, então serve para quê? Mais valia acabar com o colégio, mesmo que se mantivesse a contagem dos votantes em cada estado como está.
EliminarPodem é diferente de vão. ;)
EliminarE com o "reino" do bipartidarismo a coisa piora (já agora, vi isto hoje de manhã e é um bom exemplo de como o colégio pode ser determinante: http://listverse.com/2016/11/14/10-crazy-consequences-of-americas-dirtiest-election/)
Já agora (e desculpa o novo comentário), eu quando escrevi que neste caso não faz diferença tem a ver com a distância a nível de eleitores - uma coisa é tu virares meia dúzia, outra coisa são 74.
EliminarOs eleitores do Colégio Eleitoral não são autónomos. Vários estados, aliás, criminalizam os eleitores que aquando da sua nomeação prometam votar pelo candidato eleito nesse estado e, posteriormente, votam noutro.
ResponderEliminarEm todo o caso, dado o mecanismo da escolha dos eleitores na maioria (por ventura em todos?...) dos Estados, destinado precisamente a minorar tanto quanto possivel eleitores transfugas, não é plausivel que aconteça e, de resto, muito poucas vezes na história dos EUA aconteceu e mesmo nessas poucas nunca mudou o resultado da eleição. Duma forma ou doutra os eleitores do Colégio Eleitoral são nomeados pelos partidos.
A maioria é autónoma e mesmo nos casos onde existem sanções por um voto diferente do voto popular, isso não implica invalidação.
Eliminarhttps://en.wikipedia.org/wiki/Faithless_elector
Carlos Duarte, como é que pode dizer que pessoas que têm que prometer levar a cabo dada acção como condição para serem nomeadas são autónomas? Fazendo uma analogia parece-me semelhante à autonomia que uma testemunha tem num julgamento. Jurou dizer a verdade mas, realmente, se quiser pode mentir.
EliminarDe autonomia parece-me ter muito pouco.
ResponderEliminarRita,
Uma pergunta que é uma provocação:
A maioria das mulheres norte-americanas brancas são estúpidas, masoquistas ou o que elas gostam mesmo é serem à partida agarradas pela vagina?
Pergunto isto porque em Agosto de 2015 escrevi isto:
http://aliastu.blogspot.pt/2016/11/quanto-mais-me-bates.html
Caro Rui, acho que nesta altura do campeonato já tenho dúvidas que eu seja mulher, ou sequer humana; identifico-me mais com os cães, pois compreendo melhor o seu comportamento.
EliminarIrrita-me o argumento da vagina: as mulheres não podem votar numa mulher só porque é mulher, o que eu acho insultuoso, pois aos homens não se pede racionalidade no voto. Eu não votei em Clinton porque era mulher, mas se me apetecesse, não vejo qual seria o mal. Passámos semanas com mulheres como Susan Sarandon a dizer que não votavam com a vagina e homens e mulheres aplaudiam. Quando está em causa defender a República de uma pessoa como Donald Trump, vale tudo, até votar com a vagina. Concluo que pessoal de Esquerda é muito burro e, com esta mania da über-consciência, assim se entrega o país a um lunático.
Pelo menos, esta presidência será interessante do ponto de vista da análise de dados.
Defender a República duma pessoa como Trump era uma coisa que Obama podia e devia ter feito durante o seu mandato: garantir que mesmo sendo eleito um lunático, este não poderia partir tudo. Foi, aliás, com base nessa plataforma que foi eleito, em 2008. Nessa altura os lunáticos eram Bush/Cheney.
EliminarMas não foi isso que Obama fez, pelo menos no plano dos direitos, liberdades e garantias. Obama passou 8 anos a validar, e a expandir, todos os abusos de poder da presidência americana. Obama presidiu a violações em massa dos direitos constitucionalmente protegidos dos americanos, e dos direitos internacionalmente reconhecidos de cidadãos de países aliados (já para não falar dos restantes). Nem a simples promessa de fechar Guantánamo conseguiu cumprir.
Agora, depois de 8 anos, estão preocupados com a República?