As reacções ao discurso de Donald Trump no Congresso dominam as notícias hoje de manhã. A maior surpresa para muitas pessoas é ele ter conseguido dar um discurso pré-preparado durante uma hora, ou seja, a medida de sucesso está ao nível de um aluno da escola primária.
Na NPR, um antigo consultor da Breitbart, Kurt Bardella, dizia que nada no discurso o tinha impressionado: ele é Presidente dos EUA, conseguir dar um discurso em que demonstra ser uma pessoa com auto-controle, que não insulta os oponentes, é completamente trivial e é completamente ridículo sequer mencionar isso.
Para as pessoas que estavam à espera de detalhes de que políticas o Presidente ia implementar,
o discurso não clarificou a agenda e há quem o qualifique de vazio. Apesar de índices financeiros, como o Dow e o S&P 500, estarem perto de máximos históricos, há indicações de que os investidores não estão convencidos:
O mercado americano entrou em modo "expectativas adaptáveis": se subiu ontem, vai subir hoje; logo mudanças de direcção não serão antecipadas.
Ontem
saíram algumas clarificações acerca da opinião da Reserva Federal, que indicam que a probabilidade de haver uma subida das taxas de juro em Março é bastante alta -- o mercado presumia que a subida aconteceria apenas em Junho --, o que reforça a ideia de que ainda há boas notícias da economia pela frente, pois a Reserva Federal tem acesso a um leque muito mais alargado de dados e informação fundamental. Note-se, no entanto, que estas boas notícias não resultam da nova Administração, mas sim do enquadramento económico deixado pela Administração Obama.
Do ponto de vista legislativo, o Congresso não tem feito quase nada significativo e Trump limita-se a passar acções executivas.
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