"Taking office in January 2007, he sought to move away from Ecuador's neoliberal economic model by reducing the influence of the World Bank and International Monetary Fund. He declared Ecuador's national debt illegitimate and announced that the country would default on over $3 billion worth of bonds; he pledged to fight creditors in international courts and succeeded in reducing the price of outstanding bonds by more than 60%.[1] He oversaw the introduction of a new constitution, and was re-elected in 2009. Correa was re-elected in the 2013 general election. Ecuador was able to achieve political stability.
During Correa's presidency, he was part of the wider Latin American pink tide, a turn toward leftist governments in the region, allying himself with Hugo Chávez's Venezuela and brought Ecuador into the Bolivarian Alliance for the Americas in June 2009.[2] Using populist policies and its own form of 21st century socialism that was less radical than in Venezuela, Correa’s administration increased government spending, initially reducing poverty, raising the minimum wage and increasing the standard of living in Ecuador until 2014.[2][3][4] By the end of Correa's tenure, reliance on oil, overspending and earthquake caused Ecuador's economy to enter a recession, resulting in government spending being slashed, the layoff of thousands of public workers, as well as predictions by analysts stating that Ecuador would be left with further economic difficulties.[2][3][4][5] Eventually, some Ecuadorians had also grown disenchanted with corruption, as well as Correa's confrontational behavior with media organizations.[2][5] However, according to Transparency International, corruption decreased under Correa's government.[6]
Between 2006 and 2016, poverty decreased from 36.7% to 22.5% and annual per capita GDP growth was 1.5 percent (as compared to 0.6 percent over the prior two decades). At the same time, inequalities, as measured by the Gini index, decreased from 0.55 to 0.47."[7]
Fonte: Wikipedia
Grande exemplo: têm petróleo e moeda própria, mas conseguem ser mais corruptos, mais pobres, e com mais desigualdades sociais do que Portugal e o Presidente deles já está no poder desde 2007. Eu pensava que se devia escolher exemplos a seguir que fossem melhores do que o nosso. Afinal, o exemplo a seguir é pior. Viva a mediocridade!
Cara Rita,
ResponderEliminarO Equador não tem moeda própria, utiliza o dólar americano. Tendo viajado pela América latina entre 2014 e 2015 apercebem-nos de que o Equador é o país com melhor política em relação aos indígenas (saúde, integração, dignidade) e que a população começou a ter melhores rendimentos.
Não quer dizer que o presidente não tenha algo de ditador (especialmente na comunicação), e que o país não tenha os seus defeitos. De notar que fui atendida num centro de saúde e num hospital e não me cobraram nada e que cada pequena aldeia na Amazónia tinha um centro com acesso à internet.
Cada país tem sempre exemplos a seguir e outros a rejeitar, seguir uma parte da política do Equador não é tão dispicendo assim.
Obrigada por partilhar a sua experiência, mas não refuta o que eu disse. O PCP acha que ter uma moeda forte é mau para a economia, logo não faz sentido que o Ecuador adopte o dólar voluntariamente. Podem perfeitamente ter moeda própria e fazer o que lhes dá na telha. Ha também um certo humor em este ser um bom exemplo para Portugal: o Ecuador é um país de emigrantes, cuja economia depende bastante de remessas dos mesmos. Ora, quando o PSD sugeriu que as pessoas emigrassem, muita gente criticou. Se era isso que os comunistas queriam, porque é que não elogiaram o PSD?
EliminarNão têm moeda própria - usam o dólar (interrogo-me se o João Oliveira teria noção disso quando os elogiou).
ResponderEliminarDe qualquer maneira, penso que ele não elogiou o Equador em geral, mas o Equador governado por Rafael Correia, onde a corrupção, a desigualdade e a chamada "pobreza" - eu tenho muitas dúvidas sobres esses índices de pobreza, mas isso é outra história - diminuiu.
Eu diria como o Púlido Valente pai: não nos devemos admirar por tipos deste calibre ascenderem a deputados; o que nos deve intrigar é como foi que este João Oliveira aprendeu a ler.
ResponderEliminarApenas uma pequena nota. Afirma que o Equador tem petróleo e moeda própria. Se tal é verdade em relação ao petróleo, o mesmo não se aplicará a moeda. Penso que desde o abandono do Sucre na viragem do milénio, a moeda equatoriana passou a ser (e ainda será) o dólar americano.
ResponderEliminarObrigada pela clarificação, mas o Ecuador não é forçado a adoptar o dólar. Era esse o sentido que eu queria dar à frase, mas escrevi mal como apontou.
EliminarEquador...
EliminarFaltou dizer que o Equador não chegou a fazer default. Os tipos anunciaram que não iam pagar a dívida, pelo que esta desvalorizou brutalmente no mercado e o Ecuador aproveitou para a comprar a preço de saldo. Ou seja, não chegou a haver obrigações que chegassem ao fim da maturidade e que não fossem pagas.
ResponderEliminarÉ uma estratégia de génio, de facto. E para a seguir é necessário ter fortes excendentes.