"Through my role as the U.N. Secretary-General’s Special Envoy for Cities and Climate Change I will notify the Secretary-General and Climate Change Secretariat that U.S. cities, states, businesses, and others will aim to meet the U.S. commitment to reduce our emissions 26% below 2005 levels by 2025. We are already half-way there – and we can accelerate our progress further, even without any support from Washington.
My foundation, Bloomberg Philanthropies, will help coordinate the U.S. effort, which we are calling America’s Pledge, and together, we will submit a societal NDC – or nationally determined contribution – just as every other nation has done. Bloomberg Philanthropies has also committed to providing the $15 million that the UN Climate Change Secretariat will lose from Washington, to ensure that there is no disruption to its work. We will also fulfill the Paris Agreement’s reporting requirements, so the world can track our progress, just as they can with any other nation."
~ Michael Bloomberg, 2-6-2017
A pouco e pouco, a sociedade civil americana está a chegar-se à frente e o vácuo de liderança deixado pela administração Trump começa a ser ocupado. Michael Bloomberg, Enviado Especial da ONU para as Cidades e a Mudança Climática, está, através da sua fundação, Bloomberg Philanthropies, a fazer de liaison entre a comunidade internacional e as cidades, os estados, e as empresas americanas. É expectável que o papel da ONU ganhe importância na coordenação de esforços e na definição de um caminho a seguir, até porque as outras nações, ao opor-se ao Presidente Trump, terão um incentivo extra para que este esforço colectivo produza frutos.
Bloomberg está habituado a meter as mãos na massa e, enquanto Mayor de Nova Iorque, liderou a cidade durante uma administração republicana e uma democrata; melhor do que ninguém, pode identificar os limites do governo federal em situações de crise, pois estava no cargo quando eclodiu a crise financeira de 2008. Como é uma figura respeitada tanto por Republicanos, como por Democratas, pode ter algumas vantagens de negociação em estados liderados por governadores Republicanos e terá afinidades com os Mayors das grandes cidades americanas, muitos deles Democratas.
Apesar de tudo, poderia ser muito pior e não parece que os EUA estejam mal-entregues neste assunto.
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