Não percebo tanta polémica em torno do Panteão.
Teófilo Braga, Amália, Eusébio ou Sophia podiam era ter feito uso dos seus dotes e animar aqueles senhores tão importantes.
E não consta que o barulho incomode os mortos.
Se estas luminárias gostam de comer "bacalao" por entre túmulos, isso é lá com elas. Lembrei-me de Hannibal Lecter...
E sempre entram uns tostões para efeitos de défice. Se aqueles mortos,
assim como assim, mesmo não comendo, só dão despesa, porque não
amortizá-la?
O Paddy é que sabe: é tudo uma questão de cultura e
para estas mentes brilhantes é "very typical" uma coisa assim. Para que
conste, também já jantei no Museu Soares dos Reis. É certo que não havia
mortos e que se discutia o futuro da arquitectura das cidades. Mas,
mesmo assim, será que também tenho de pedir desculpas?
E a lata
desta gente que culpa a legislação que em lado algum obriga a que o
arrendamento se faça e que até contém uma norma que facilmente poderia
impedir o dito evento?
Mais um episódio deste imenso "Perdoa-me" em que o país está transformado.
Já estou a imaginar a Amália toda contente a sair da tumba e a dizer
"obrigado, obrigado, batam palminhas", com aquela voz de bagaço que a
caracterizava já para o final da vida e com a cabeça para trás e os
braços estendidos a agradecer que gente tão "cool" lhe tenha vindo
animar "uma estranha forma de vida" tão chata...
Sem comentários:
Enviar um comentário
Não são permitidos comentários anónimos.