1.
Cavalgamos por aquele bosque cerrado, até chegarmos a uma
clareira pequena, após atravessarmos um rio veloz, com os nossos cavalos já
cansados, porque lutámos contra ursos e cavalgamos desde madrugada, sob a
ameaça dos lobos, para chegarmos ainda nessa noite, ou entre a noite e a
alvorada, sem parar um minuto que seja, nem perante o evidente cansaço dos
cavalos, nem por causa de uivos aterradores, ou de árvores fantasmagóricas, à
clareira pequena onde nos espera refúgio de ursos e lobos, alimento para
cavalos e uma cama merecida junto a uma fogueira crepitante. Não somos
salteadores, nem príncipes. As aventuras acontecem a qualquer pessoa.
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