Em 2012, vários colaboradores da campanha de Barack Obama contaram que utilizaram dados do FB de milhões de eleitores susceptíveis de serem convencidos a votar no seu candidato. Na altura, esta revelação não chocou ninguém. Há muito que se sabe que as campanhas mais sofisticadas utilizam esses dados para fazerem propaganda indivíduo a indivíduo. Estas operações podem ser, de facto, decisivas nos resultados eleitorais. As diferenças marginais são importantes porque na maioria dos países existem 4 a 10% de eleitores flutuantes (swing voters). Isto é ou não um perigo para a democracia? Talvez. Mas o meu ponto é que há por aí muita hipocrisia numa das indignações do momento. Ou então esta gente andava toda a dormir.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Não são permitidos comentários anónimos.