Apesar disto, nota-se que há bastante empreendorismo em Portugal e vê-se muitas mulheres que têm pequenos negócios online que conseguem captar audiências internacionais. A tendência dos pequenos negócios via Internet parece ser generalizada -- eu até sigo influenciadoras iranianas -- e acho-a bastante curiosa, pois contraria a ideia da competição entre empresas. Por exemplo, é comum ver-se influenciadoras que se apoiam umas às outras e através do trabalho de uma acabamos por conhecer outras parecidas (e complementares, até): em vez de competição, assiste-se a cooperação e talvez essa seja uma forma de se ganhar economias de escala para atingir uma audiência maior.
Nesta nova economia digital, muitas mulheres são as líderes e os namorados e maridos acabam a trabalhar para elas, e não é incomum que eles desistam das suas carreiras para as apoiarem. É como se estivessemos a assitir a uma inversão do modelo tradicional passado em que os homens tinham um negócio e as mulheres eram as secretárias. Como se costuma dizer, a história repete-se -- mas não exactamente da mesma maneira.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Não são permitidos comentários anónimos.