sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Re: Eurocrise: uma outra perspectiva II


Com este esclarecimento, Vítor Bento reafirma a interpretação estrita que fiz no primeiro parágrafo desta entrada. Ou seja, VB não mudou de opinião relativamente à estratégia que Portugal seguiu desde o acordo com a tróica. Assim, concordando com grande parte do que VB já tinha escrito, mantenho no entanto as dúvidas assinaladas.

2 comentários:

  1. Isso acaba por ser semelhante aquela questão que se discutiu há uns tempos, sobre se o Bernardino Soares estava ou não a ser contraditório por cortar a despesa em Loures (em vez de município/pais, é uma dicotomia pais/continente, mas o raciocínio é parecido).

    Mas (e divagando já um bocado face ao assunto original) um problema que vejo com a macro-economia pan-europeia é que não há uma eleição a a que alguém possa concorrer apresentando um programa de expansionismo fiscal continental - nas eleições nacionais, dir-lhe-ão "isso é muito bonito, mas não depende de nós"; e nas eleições para o Parlamento Europeu, dir-lhe-ão que isso não faz parte das competências do PE

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  2. Caro LA-C,

    Eu gostei mais deste parágrafo:

    "Mas também sempre disse que, não dispondo de taxa de câmbio, esse ajustamento seria mais duro, demorado e incompleto. E que numa união monetária, um problema sistémico teria que ter uma resposta sistémica, pelo que seria necessário que os demais países da zona euro contribuíssem para o ajustamento geral e equilibrado da zona para que se pudesse prevenir uma espiral recessiva (que existiu, mas muitos insistiram em não querer ver)."

    Se isto não é uma descolagem total da posição do Governo, vou ali e já venho.

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