Ontem, já depois de ter enviado a crónica, apercebi-me de que o acordo era muito mais frágil do que podia imaginar, o que me obrigou a mudar a crónica e mandar uma nova versão.
Já depois disso, um pouco antes das 20h, antes de entrar para os estúdios do Porto Canal, apercebo-me de que afinal não havia acordo com o PCP, o que me obrigou a mudar novamente a crónica. Agradeço a paciência do David Dinis, no Observador, que recebeu para aí umas 5 versões do meu artigo de opinião.
Fica aqui um excerto:
Não é só em Portugal que se faz história com a formação dos governos. O novo primeiro-ministro canadiano, Justin Trudeau, também fez história. Justin Trudeau quis que o seu governo reflectisse a palete multicultural do Canadá. Por exemplo, no seu governo encontramos quatro ministros sikhs — nem na Índia há tantos sikhs no governo. Há ainda dois ministros indígenas, um inuk (esquimó) e um kwakwaka’wakw (ainda bem que esta crónica é escrita e não falada, caso contrário teria de pronunciar esta palavra). Um é muçulmano e pelo menos dois são ateus. Três são imigrantes, sendo que uma das ministras é refugiada afegã. Há também, pelo menos, um homossexual. Entre os seus ministros, conta ainda com um astronauta, um cego e um paralítico.
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