Mas a parte do abono de família não consigo engolir. Como é que o dinheiro foi pago? Eram crianças que não existiam, mas que receberam? Ou será que os pais disseram que tinham baixos rendimentos, mas afinal ganhavam melhor do que diziam? E porquê só em 2015? O que há de especial nesse ano que despoletou tanto erro? Porque é que não investigaram anos anteriores?
Parece-me sinal de incompetência descobrir um erro deste tamanho num ano e não investigar os anos anteriores. Expliquem lá melhor a lógica da coisa para ver se nós compreendemos melhor.
Claro que isto há-de ser uma excepção. Mas é engraçada:
ResponderEliminarhttp://www.dn.pt/sociedade/interior/casal-inventou-filho-para-receber-apoios-e-casa-5119803.html
Pois é engraçado porque em Portugal não é normal crianças nascerem em casa e, como nascem em hospitais e as mães são acompanhadas enquanto grávidas, deixam um rastro que deveria ser bastante visível. Se o estado não faz referência cruzada de dados, é porque os funcionários públicos que tratam do assunto são incompetentes.
EliminarRita, o Estado legalmente não pode cruzar dados (até dá um xilique à Comissão Nacional de Protecção de Dados!).
EliminarDaí, por exemplo, o abono de família não ser automático e ter que ser requerido pelos interessados, que têm de apresentar declarações de rendimento e identificativos do agregado familiar.
Talvez simplesmente esses números sejam descobertos todos os anos (mais milhão, menos milhão), e o ministro disse o número mais recente?
ResponderEliminarNão me parece, pois se isso fosse uma coisa assim tão normal, não seria notícia, faria parte do ciclo normal de funcionamento. E ele só mencionou este ano, não relacionou o tamanho do problema com o de anos passados.
EliminarMas a notícia não são os pagamentos indevidos (isto é, é a notícia, mas apenas porque o jornal escolheu isso para título) - é o anúncio das novas regras (foi por isso que o ministro foi ao parlamento, sendo a referência a esses 200 milhões de euros um entre vários assuntos)
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