Economistas americanos, baseados em estudos empíricos, definiram uma lei conhecida como 80/20. Em todas as instituições, 80% do trabalho é feito por 20% dos trabalhadores. Por mais voltas que se dê à legislação laboral esta lei universal permanecerá. Serão os mesmos 20% que continuarão a resolver os problemas e a fazerem as coisas andar e avançar.
O “acordo histórico” (Passos Coelho dixit, enfim, a habitual humildade da classe política) alcançado hoje entre o governo, os patrões e a UGT pode servir para muita coisa, mas não certamente para aumentar a produtividade.
E nem serve também para reduzir os custos de trabalho e melhorar a competitividade internacional que relembremos era o principal objectivo da legislação laboral, primeiro com a desvalorização fiscal, depois com a meia-hora. Usando as palavras do seu colega blogue no artigo abaixo - ficámo-nos pela quarta escolha possível: pouco ou nada fazer face ao problema sério de desemprego no curto-prazo.
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