Vi a entrevista de Nuno Crato e fiquei chocado. Não consigo entender as loas que se estão a cantar ao
ministro da educação.
A ideia de mandar uma licenciatura para tribunal porque houve um exame oral em vez de escrito é, simplesmente, absurdo. É um mero erro formal e é tão minúsculo que não tem qualquer relevância.
Considero absolutamente ridículo que numa licenciatura de 36 disciplinas, alguém não faça 32 e que o problema esteja não nas 32 disciplinas que não fez, mas sim no exame de uma das 4 que realmente fez.
Não acredito no que estou a ler. Então é defensável que se passe numa disciplina sem fazer o exame devido, porque é apenas uma em trinta e duas? Qual é o limite aceitável? três em 32? quatro? O sr. Aguiar-Conraria tem um curso universitário? Se tem, acha bem que a sua universidade dê canudos assim à balda, mais ou menos, nada de exigências excessivas?
ResponderEliminarNote que isto não tem nada a ver com o Crato, e ainda menos com o Relvas. Tem a ver com a ética.
"Não acredito no que estou a ler. Então é defensável que se passe numa disciplina sem fazer o exame devido, porque é apenas uma em trinta e duas?"
EliminarA avaliação ai aluno foi feita. Há muitas formas de avaliar alunos. Ao longo de uma licenciatura, fiz várias disciplinas sem ser por exame final. Até me parece saudável, isso. Exames escritos apenas avaliam um tipo de competências. Há muitas competências que são mais bem avaliadas por outras formas.
Até fiz o doutoramento numa das melhores universidades do mundo e metade das disciplinas que fiz foi sem exame, veja lá, que escândalo!
PS Não é 1 em 32. É 1 em 4.
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