Há cerca de um ano, quando decidi perder peso e comecei a comer mais ervas e menos comida, a minha filha mais velha perguntou-me, ao jantar, porque é que eu enchia o prato com aquelas coisas verdes. Respondi-lhe que era para emagrecer, ao que ela me perguntou para que é que eu queria emagrecer e eu respondi que era para ficar sem barriga…
Veio um grande queixume, não queria que eu perdesse a barriga. Eu não percebia o desespero dela, mas a verdade é que ela teimava... gostava da minha barriga e não queria que eu ficasse sem ela. Estava quase a chorar enquanto insistia.
Nessa noite, depois do banho e antes de se ir deitar, enquanto brincávamos na cama, percebi o seu desespero. Uma das suas brincadeiras preferidas era sentar-se e saltar em cima da minha barriga. Era isto que ela não queria perder. E pronto, ser pai de duas miúdas com menos de 6 anos é mais ou menos isto, é ser-se perfeito.
Um apontamento delicioso.
ResponderEliminarO tempo passa depressa...um dia destes, quando der por isso, já ficaram para trás os tempos de encantamento em que a infância dos filhos nos envolve.
Parabens, Luis.
RF
Quero afirmar às minhas duas netas, Ana Laura e Ana Rita, que tiveram muita sorte na vida. Têm o melhor Pai do mundo!
ResponderEliminarE o mrlhor avô.
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ResponderEliminarSendo avó e velho ao ler este bom texto sinto que tinha razão quando disse aos meus filhos que educar é com eles. Eu é só para estragar com mimos. Ser pai é fazer uma viagem sem piloto, e por vezes cheia de baixios e bem perigosos. Agora navega nas aguas calmas da baía e delicie-se quanto puder
ResponderEliminarBelo!
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