Em qualquer troca
económica há sempre uma perda e um ganho. Se compro um relógio, por exemplo,
"perco" o dinheiro e fico com o relógio; e quem me vende o relógio
"perde" o relógio e recebe o dinheiro. Mas, no âmbito do conhecimento, um professor pode ensinar um teorema sem
perdê-lo. No círculo virtuoso do ensinar, enriquece quem recebe (o estudante),
enriquece quem dá (quantas vezes o professor aprende com os seus estudantes?).
Trata-se de um pequeno milagre. Um milagre que o dramaturgo irlandês George
Bernard Shaw sintetiza num exemplo: se dois indivíduos têm uma maçã cada um e
fazem uma troca, ao voltar para casa cada um deles terá uma maçã. Mas, se esses
indivíduos possuem cada um uma ideia e a trocam, ao voltarem para casa cada um
deles terá duas ideias.
Uma troca económica não é um jogo de soma nula. Não existem perdas e ganhos em trocas económicas que sejam efectuadas de forma voluntária.
ResponderEliminarSeu eu compro um relógio por X é porque acredito que esse relógio vale X e me vai satisfazer uma necessidade. Caso contrário esta troca não é efectuada.
E é falso a afirmação "Em qualquer troca económica há sempre uma perda e um ganho"
EliminarO que o P argumentou é que numa troca económica (voluntária) para cada um dos participantes o ganho é maior do que a perda. Não foi que não havia perda.
EliminarNo exemplo dado no texto quem compra um relógio, perde o dinheiro que pagou pelo relógio. Consegue desmentir isso?
E no entanto, assim que começamos a aplicar as regras da "propriedade intelectual" começamos a falar de "receitas perdidas" e etc.
ResponderEliminarEh eh eh. É isso mesmo!!!!
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