Imagine-se o inverso, imagine-se que os homens estavam fartos de receber fotos de mulheres nuas, especialmente das suas partes privadas todas húmidas, inchadas de desejo, e vinham para o espaço público queixar-se de tamanha afronta. Como seriam tratadas tais vítimas?
Mas a atitude da JAD merece algum escrutínio. Afinal, Portugal é um país de direito ou não? Se ela se considera assediada e sendo ela uma antiga deputada, logo alguém que fez parte do corpo legislador português, não terá ela obrigação de usar as leis existentes para corrigir a situação? Será que não é caso de polícia?
E que tal a JAD respeitar o direito de privacidade consagrado na Constituição da República Portuguesa? O método que ela escolheu para lidar com os prevaricadores viola a privacidade destes, pois enviar fotos nuas não suspende os direitos constitucionais de ninguém e presume-se que se as fotos foram por mensagem privada, é porque não havia o desejo de as tornar públicas. Mais importante, no entanto, viola a privacidade das famílias deste homens, que incluem individuos, como esposas, namoradas, irmãs, filhos, pais, etc., que não fizeram nada de mal, mas que irão sofrer as consequências dos actos de JAD.
O que JAD está a fazer é bullying e se JAD fosse homem num país anglosaxónico, a sua atitude dar-lhe-ia o cognome de dick.
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