Hoje, lá fui eu fazer o terceiro exame escrito da minha vida para a carta de condução. Não acho que seja o último a este ritmo. Passei, mas aquilo causa muito stress porque os americanos são muito obsessivos nestas coisas e o manual é super-detalhado. Não estudei aprofundadamente, mas fiz umas sessões de leitura intensiva para memorizar alguns conceitos, regras, e me familiarizar com o vocabulário. Por exemplo, decorar quantos segundos demora para se parar o carro quando se vai a 20, 30, 40, 50, 60, e 70 milhas por hora; a quantidade de álcool no sangue, o efeito no corpo, as multas, o tempo de prisão, etc.
O mais engraçado do que estudei é que se alguém é apanhado a conduzir sob a influência de álcool, tem de ir apanhar lixo e usar um colete a dizer que é bêbado. E se a pessoa for do Tennessee, o lixo tem de ser apanhado no condado onde reside. Os americanos gostam muito de humilhar publicamente como forma de correcção. Não me recordo de uma regra semelhante quando tirei a carta em Oklahoma, mas isso já foi em 1998.
Fui a outro gabinete de veículos motorizados e as senhoras que nos atendiam pareciam estar mais bem dispostas. Elas riam, faziam piadas para o pessoal sorrir quando tiravam a foto para a carta, e, no todo, foram muito atenciosas e simpáticas. A rapariga que me atendeu queria muito que eu fosse fazer o exame prático nesta Quarta-feira porque era o que os americanos chamam de walk-in: chega-se lá às 8 da manhã e eles atendem. Mas eu tenho uma reunião do trabalho a essa hora, todas as semanas, logo não me dá muito jeito.
Talvez por causa de toda esta excitação estou exausta. A neve já está quase toda derretida e o correio finalmente chegou, só demorou uma semana.
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