É muito difícil comparar a severidade desta variante com as anteriores porque os testes são ubíquos agora, logo é mais fácil encontrar casos, especialmente os não-sintomáticos. Antes, testava-se quem exibia certos sintomas, agora vai tudo a eito.
No que diz respeito à severidade, é relevante considerar que a população actual está truncada porque os mais susceptiveis já morreram com variantes anteriores, logo, temos uma população mais resistente. Dadas as taxas de vacinação e o número de recuperados, também podemos considerar um possível efeito de censura dos dados.
Ou seja, temos uma população com características muito diferentes do que tínhamos há um ano, logo temos de ter bastante cuidado com as conclusões que retiramos dos dados.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Não são permitidos comentários anónimos.