Explicações possíveis:
- As pessoas egoístas e más escolhem tirar cursos de economia.
- É o curso de economia que torna as pessoas más e egoístas
Pergunta: qual das explicações é a correcta.
A resposta virá logo que tenha tempo para me coçar.
Adenda: A Priscila oferece uma primeira resposta.
A resposta virá logo que tenha tempo para me coçar.
Adenda: A Priscila oferece uma primeira resposta.
"os economistas são pessoas egoístas e más que desejam o mal para os outros"
ResponderEliminarQuem é que disse isso?
O que eu tenho ouvido dizer é que os empresários portugueses em geral têm menos habilitações que os seus empregados, alguns dos quais tiraram cursos de economis e afins.
E a pergunta que se coloca é esta: A escola reduz a capacidade de empreender?
Haveria uma terceira explicação - "As pessoas são egoistas e más e desejam o mal para os outros. Os economistas são pessoas, logo..."
ResponderEliminar"E a pergunta que se coloca é esta: A escola reduz a capacidade de empreender?"
ResponderEliminarPara falar a verdade, faria um certo sentido - a função de escola, e sobretudo da formação superior, é dar formação numa área especializada, logo preparar as pessoas para serem parte de uma equipa em vez de ser alguém que trata de tudo (que é o que um empresário, nomeadamente numa pequena e/ou recem-forma empresa, muiotas vezes tem que ser).
Grande comentário. Na realidade essa é uma questão bastante antiga. Shumpeter já revelava toda a sua modéstia quando afirmava ser o melhor cavaleiro do Viena, melhor amante da Áustria, e melhor economista do mundo.
ResponderEliminarSobre a explicação deste facto, Mankiw aparentemente defende a segunda (parece que até há um estudo sobre isso http://gregmankiw.blogspot.com/2007/08/sociology-of-economics.html).
Para mim já me parece que será uma combinação de ambos, embora eu qualificaria com precisão o que é que entende por "curso de economia".
E agora bom dia, tenho muito que fazer - está me a dar aqui uma comichão nas costas!
Acerca dos três pontos referidos no post do Mankiw:
ResponderEliminar1 - Uma hipotese é que, em Economia, é mais fácil provar que uma teoria é errada do que nas outras ciências sociais, pelo que é mais conduciva a uma abordagem a dizer "não concordo, porque..." em vez de perder tempo a tentar manipular psicologicamente o interlucutor.
2 - Provavelmente porque são os mais bem equipados tecnicamente para discutir com os estatísticos
3 - Aqui nem percebo muito bem o que o correspondente do Mankiew quer dizer com isso
Acerca dos tipos de personalidade e do modelo Myers-Briggs - embora o tal estudo diga a personalidade que melhor aprende macro-economia seja o ISTJ, eu diria que (nesse esquema classificatório) eu sou quase o estéreotipo encarnado do INTP (talvez seja por isso que a minha média de curso foi relativamente baixa...); mas como noutra página no mesmo site a que o Mankiw linka também diz, a respeito dos INTPs, "they are not naturally tuned into others' emotional feelings and needs", não muda muito.
Ora bem,
ResponderEliminarTemos que encontrar focos de egoísmo e maldade que se relacionem com a escolha de curso e não com o perfil psicológico do adolescente; ou então, traumas e cenas lixadas que façam do adolescente um psicopata ainda antes de este se meter no curso de economia.
Por exemplo, o Prof. Aníbal Cavaco Silva (ACS) , indivíduo profundamente mesquinho e revanchista (vide segundo discurso de tomada de posse), seria já egoísta e mau antes de se meter no ISCEF? Há dois anos, M. Filomena Mónica publicou documentos que retratam o seu perfil profundamente tacanho ainda antes de ingressar no ISCEF. Mas daí a concluír que tamanha vileza existia já antes do curso vai longa distância... No entanto, o caso do paciente identificado ACS sugere uma terceira hipótese: será que tacanhez e economia se potenciam mutuamente, levando a uma espiral de degenerescência de carácter e perfídia? Parece plausível, mas confesso que não sei. Cedamos pois a palavra aos cientistas sociais para que se faça luz sobre este tema da actualidade bio-psico-socioeconomica do nosso país.
É pá, deixo aqui duas balelas, vou almoçar e logo tenho 6 comentários. Deixem responder de forma seca, porque, de facto, não tenho tempo agora. Mas prometo um novo post sério sobre o assunto:
ResponderEliminar~1. Rui Fonseca, é um estereótipo típico, este a respeito dos economistas serem um pouco mais egoístas que os restantes, penso eu.
~2. Miguel, olha lá, quando eu digo que os economistas são egoístas e maus e que tal necessita de explicação está mais do que implícito que eu estou a querer dizer que são piores do que a média observada nas outras profissões.
~4. Em primeiro, obrigado pelo link. Cita lá um paper, que ainda não descobri, mas que me parece particularmente útil para o que vou estudar nos próximos tempos. Em segundo, parece-me que o Mankiw defende a primeira alternativa, e não a segunda.
~6. obrigado pelo seu comentário.
O templo está seguro da curiosidade dos profanos?
EliminarCita lá um paper....
vou estudar nos próximos tempos
Em segundo, parece-me que o Mankiw defende a primeira alternativa, e não a segunda.
Em segundo acho que a primeira e não a segunda
E por ser a economia o mal
As bolsas continuam isentas de IRS...as vidas nem por isso
Não achei uma versão livre do tal paper, mas penso que seja este:
ResponderEliminarhttp://www.jstor.org/discover/10.2307/11830
Miguel, esse não parece ter nada a ver! Mas já o encontrei, obrigado.
ResponderEliminarClaro Luís queria também dizer a primeira opção... engano meu, peço desculpa aos leitores.
ResponderEliminarAgora pensei que o comentário fosse apenas brincadeira. Se está a pensar estudar o fenómeno cuidadosamente, então desejo-lhe boa sorte e vá actualizando o seu site pessoal com os resultados.
A economia é uma religião com muitos deuses e muitos templos.
ResponderEliminarPara alguns o templo de um Castro Caldas já velhote é o de um deus morto e maléfico.
Para outros a economia é o mal absoluto e os seus apóstolos cães danados.
Pode ser que assis seja pode ser que não.
é uma questão de fé
ou de café...
Economia o recurso.
ResponderEliminarNão são gente má, são gente pobre e desesperada.
São os Tomás Taveiras da Arquitectura Económica.
Isto tem resposta?
ResponderEliminarPensava que só tinha questões...
Porque não adicionar uma terceira possibilidade
ResponderEliminar3- O mundo vê os economistas como pessoas egoístas e más , pelo que muitos daqueles que originalmente não o eram acabam por se tornar naquilo que é "esperado" deles.
Não poderá a 'discriminação' que o resto da sociedade exerce sobre os economistas ser em parte responsável pelas características que alguns deles acabam por adquirir .....
Isto um pouco há semelhança daquilo que o Prof. José Carlos Alexandre escreveu no post
"O perigo das teorias raciais"
"São as teorias raciais que criam e, pior ainda, institucionalizam as desigualdades e não as supostas diferenças genéticas entre raças. Trata-se essencialmente de uma questão cultural ou civilizacional e não de um problema de genes. "
" as teorias raciais não nos levam a lado nenhum. Ou melhor, como demonstra sobejamente a história, levam à discriminação, segregação, expulsão "