Depois do passeio
matinal, a tarde revelou uma cidade diferente. Antes escrevi que a minha
primeira impressão de Nova Orleães era de que, para minha enorme surpresa, se
tratava de uma cidade triste. Como seria de esperar, era impossível estar mais
errado.
Quem espera passear pelo French Quarter e encontrar uma série de pretendentes a artistas a cantar, tocar e dançar pelas ruas acerta em cheio. E isso foi logo pelo início da tarde. Encontrei vários quarteirões com o trânsito cortado que são o palco para dezenas de músicos espalhados pelas ruas. O comércio é surpreendente. Muitas lojas de antiguidades, joalharias tradicionais e, claro, muitas casas de arte.
Quem espera passear pelo French Quarter e encontrar uma série de pretendentes a artistas a cantar, tocar e dançar pelas ruas acerta em cheio. E isso foi logo pelo início da tarde. Encontrei vários quarteirões com o trânsito cortado que são o palco para dezenas de músicos espalhados pelas ruas. O comércio é surpreendente. Muitas lojas de antiguidades, joalharias tradicionais e, claro, muitas casas de arte.
Procurava eu um sítio onde almoçar que ficasse perto de uma dessas bandas de rua quando me apercebi que a melhor solução estava mesmo na rua. Comprei uma dose de sushi numa mercearia (‘Cajun sushi’, dizia o rótulo) e sentei-me no passeio a ver a banda tocar. Comer com dois pauzinhos é muito útil numa situação como esta. Uma das mãos segura o prato, a outra segura os pauzinhos. Com garfo e faca seria muito mais difícil.
Não foi o melhor sushi que comi mas foi, de longe, o
mais animado e musical. E deve ter sido a refeição mais barata que tive na vida
com música ao vivo. Continuando a andar pelo bairro francês, percebe-se por que
raio era tão triste pela manhã: estavam todos na cama de ressaca. Vemos bêbados, ouvimos bandas dentro de bares e restaurantes, reparamos em pintores
pelas ruas e, claro, chamam atenção os clubes nocturnos bem abertos de dia, com meninas de bikini à porta
convidando-nos para entrar.
Costumo passar pelo "Destreza", umas vezes de manhã, outras à tarde, e não tenho visto movimento.
ResponderEliminarDe vez em quando, muito de vez em quando, acende-se
uma luz, e fica para ali a iluminar sem sequência por longo tempo. Agora que este (este aqui)país precisa mais que nunca da energia e do cabedal de conhecimento dos seus académicos mais novos, o "Destreza" anda quase mudo e quedo porque não tem pachorra ou porque não tem tempo?
Estive em New Orleans antes de ter passado por lá o Katrina. Era (e pelos vistos continua a ser) uma cidade muito diferente de todas as outras que conheço nos States. Aonde gostaria de voltar.
Aproveite, e boa viagem!
E já agora, ao chegar, diga ao menos que chegou!
Para saber a partir de que data lhe devemos marcar faltas.
Cheguei.
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