Ainda agora comecei os treinos e já adeptos insatisfeitos protestam com a força dos meus cruzamentos. Mas como disse um dia Pinto da Costa, às vezes é necessário chutar com força contra a nossa própria trave para evitar ceder um canto.
Para evitar o equívoco, gostaria de deixar muito claro que a ideia do post anterior não é nenhum incentivo à inovação ou empreendedorismo. Reafirmo este facto por três razões: a primeira é não querer ser acusado de insensibilidade com as dificuldades sentidas por todos os trabalhadores, principalmente os das artes e espectáculos; a segunda é o desejo de evitar a hostilidade e a indignação de intelectuais de esquerda e comentadores anónimos que escrevem livros mas não os publicam nem os mandam imprimir em editoras e gráficas onde algum trabalhador ganhe apenas o salário mínimo nacional; a terceira é a ideia ser uma enorme palermice. Se não fosse, não a escrevia aqui, vendia-a. Infelizmente é apenas parvoíce. E embora haja estupidez que vende, a minha não tem valor de troca. Ou seja, apesar de estar aqui a bater punho – e dedos – no teclado, além de idiota, não sirvo nem para vender pipocas.
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