Em entrada anterior, admirei-me com a ideia da Lídia Jorge acabar um parágrafo com um acto ilocutório. Afinal, parece que houve um erro da revista. O acto ilocutório é de Almeida Faria. Passemos a palavra ao escritor:
Lembro-me perfeitamente, tenho a certeza absoluta. Tencionava voltar a abordar o assunto a que me referia nesse parágrafo, daí essa referência.
Esta declaração dele é importante. A ser verdade o que o escritor diz, então estamos mesmo perante um “acto ilocutório compromissivo” e não assertivo. Ou seja, a correcção oficial do exame está correcto.
PS desde que começaram a engendrar o novo acordo ortográfico que os nossos técnicos da língua andam loucos.
Se é por estas e por outras parecidas que os alunos portugueses de hoje são chumbados como tordos, tenho muita pena deles.
ResponderEliminarOu então ele quis fazer um acto ilocutório compromissivo e acabou a fazer um acto ilocutório assertivo. Isto da gramática é como a legislação, o que está escrito sobrepõe-se à intenção de quem escreve!
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