Estou totalmente de acordo com estas declarações de Passos Coelho
“Queixam-se de lhes estarmos a pedir um esforço muito grande e dizem que estão apenas a receber o que descontaram” ao longo da sua vida de trabalho”, afirmou o primeiro-ministro, para a seguir contrariar tal teoria. “Não é verdade. Descontaram para ter reformas, mas não aquelas reformas” que hoje recebem, vincou o chefe do Governo.
Estão, na verdade, realçou ainda, “a receber mais do que descontaram”. E as suas reformas são pagas porque está hoje a trabalhar e que, quando chegar a sua vez de ser pensionista, terá reformas mais baixas do que os níveis de hoje. Os contribuintes de hoje terão reformas de acordo com a sua carreira contributiva".
Retirado daqui.
P.P.C. descobriu hoje uma grande verdade
ResponderEliminarAguiar, era um bom serviço público fazer um estudo a sério sobre estas afirmações, i.e. ver para alguns casos extremos qual o NPV do que foi descontado por empregados e empregadores durante a carreira contributiva e comparar com o NPV esperado da sua reforma. Claro que terás que assumir que uma parte desse desconto é para fundear o subsidio de desemprego e prestações similares. Paulo
ResponderEliminarBoutade!
ResponderEliminarou
está mal calculado
e
é indemonstrável.
(A política é coisa demasiado séria para ser entregue a economistas)
um aldrabão os con's de hoje nem em notas do rato mickey terão reformas
ResponderEliminaré roubar para a reforma como fez um certo grego
ResponderEliminarPassos Coelho demorou 1 ano e meio a descubrir isso. Acho que ja podia ter feito as contas na campanha eleitoral. Essas reformas prejudicam as contas publicas e criam desigualdade entre gerações.
ResponderEliminarEra interessante saber quantos anos são precisos em média para um reformado começar a receber mais do que aquilo que descontou. Tendo em conta a inflação claro. E depois ver a diferença entre os que se reformaram nos anos 90 e os que se estão a reformar agora.
8 anos. Isto se contarmos com os descontos feitos pela empresa. Se só contarmos com os descontos de quem está reformado, não mais que 3 anos.
ResponderEliminarEm média as pessoas reformam-se aos 60 e a esperança média de vida anda pelos 77. Como dizia o outro é só fazer as contas para ver que o sistema não é sustentável.
Tomemos também um caso emblemático o dos antigos professores. Salário médio durante o tempo de trabalho, praí uns 1500. Reformavam-se aos 55, com 30 anos de serviço, com reformas da ordem dos 2.000. Com TSU de 11%, 0,11x30x14x1500~70 mil de descontos. A maior parte dos professores são professoras, pessoas com formação superior têm esperança média de vida maior e aos 55 anos um professor/a viverá, em média, uns 25 anos ou mais. A receber 2000, temos 2000*14*25~700 mil. Um professor/a do ensino básico reformado/a recebia 10 x mais do que tinha descontado ao longo da vida. Escolho os professores porque são um exercito, não são uns poucos milhares, como juízes ou políticos, se temos mais de 100 mil professores/as no ativo e o tempo que passam/passavam de reforma era quase igual ao tempo de atividade então devemos ter um exercito de quase 100 mil professores reformados. Cada um a fazer um buraco no orçamento da ordem do meio milhão de euros.
xyz
Antes de mais, e primeiro que tudo, para a família Aguiar-Conraria, os meus votos de Boas Festas e um 2013 muito melhor do que aquele que nos prometem!
ResponderEliminarAbç Rui Fonseca
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Estou totalmente de acordo se ... (permita-me a transcrição de aqui
http://aliastu.blogspot.com/2012/12/boa-ideia-senhor-primeiro-ministro.html)
Leio no Expresso que Passos quer rever sistema de pensões.
Boa ideia, senhor Primeiro-Ministro!
Mande recalcular todas as pensões com base em toda a carreira contributiva e reveja os montantes das pensões a partir desse momento de acordo com os cálculos feitos. Não se esqueça de actualizar as contribuições por aplicação dos índices de inflação observados e de aplicar uma retribuição justa acima das taxas de inflação consideradas nos cálculos. E, a partir dos resultados obtidos, mande pagar as pensões em conformidade. Procedendo deste modo, ninguém se poderá considerar prejudicado nem ninguém deverá ser considerado beneficiado.
Mas, atente bem nisto, senhor Primeiro-Ministro: Não abra as excepções do costume. Se o recálculo não abranger todos, mas todos mesmo, sem excepções, os que recebem pensões geridas pelo Estado, incluindo, para além dos contributivos do sistema geral de segurança social, a função pública, todos os institutos públicos, incluindo a Caixa Geral de Depósitos e o Banco de Portugal, e todos os demais regimes especiais, não haverá uma verdadeira e justa reforma mas a continuação de uma enorme injustiça social.
As declarações que o senhor tem vindo a fazer a propósito dos montantes das pensões pagas, são meias verdades, e, inevitavelmente, meias mentiras. São meias verdades porque os cálculos das pensões nunca obedeceram a um modelo equitativo e uniforme, sendo sistematicamente inferiorizados os contributivos do sistema geral de segurança social. Para prová-lo, basta um relance sobre os diversos modelos de cálculo.
Mas há mais. É público, e nestas coisas, normalmente, só é público uma pequena parte da realidade, que a passagem transitória, por vezes muito transitória mesmo, pelo exercício de determinadas funções atribuiu a uns quantos privilegiados pensões que, nem de longe nem de perto, correspondem aos valores das suas contribuições.
Mas ainda há mais. Muitos dos que beneficiam de pensões escandalosamente acima dos valores das suas contribuições, desfrutam dessas pensões desde muito antes de terem atingido a idade normal de reforma. Em alguns casos conhecidos passaram a receber pensões a partir do momento em que cessaram funções. Estou certo que o senhor Primeiro-Ministro sabe que é assim.
Se a sua intenção é pôr fim a uma enorme injustiça social, vá por onde passa o tratamento igual de todos os pensionistas por aplicação a todos, mas mesmo a todos, do mesmo modelo de cálculo baseado em toda a carreira contributiva e a idade normal de reforma. E deixe-se de acusações, que, por serem indiscriminadas, são ofensivas para quem não deve nada a ninguém.
O Passos claramente que não percebe nada de aritmética.
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