Há uns tempos, estava eu e o meu colega Miguel Portela a analisar uns dados sobre o Mercado de Trabalho em Portugal para perceber melhor a origem das desigualdades salariais entre homens e mulheres, quando nos apercebemos que dentro de alguns sectores sujeitos a contrato colectivo de trabalho, para a mesma categoria profissional, os homens ganhavam mais do que as mulheres. Estranhámos: como era possível que essa desigualdade não violasse o contrato colectivo? Com certeza que nenhum sindicato aceitaria isso. A nossa intuição dizia-nos que os dados tinham de estar errados.
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