No fundo, o grande desafio de qualquer líder político é
encontrar uma combinação feliz entre seguir e liderar. Se segue apenas as modas
do momento, nunca passará de um simples cata-vento sem um pingo de
credibilidade. Se se limita a liderar e a indicar o caminho, arrisca-se a
ignorar as inquietações dos eleitores e dos militantes e, de caminho, a abrir
as portas ao populismo. Não é fácil, nem está ao alcance de qualquer um. Porém,
há uma qualidade que distingue todos os grandes políticos: não precisam de
sondagens para avaliar o sentido da opinião pública. É uma coisa instintiva. Ou
se tem ou não se tem.
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