sexta-feira, 26 de maio de 2017

E se fossem à merda?

Hoje há greve outra vez, mas é uma greve que dá jeito a todos. A Geringonça que governa o país ainda não arranjou maneira de resolver os conflitos entre os partidos do Governo sem causar greves. Eu não sei em que universo opera esta gente ignóbil, mas o mais lógico e o que nos venderam foi que era possível governar sem greves, se estes partidos estivessem no governo, porque podiam ameaçar retirar o apoio ao PS, que era uma arma supostamente muito poderosa. Afinal não era arma nenhuma porque eles acham-se desarmados.

Diz a Joana Mortágua: "A reposição de rendimentos e de direitos do trabalho que está a ser feita por este Governo é importante e devia ser feita de forma mais profunda e mais rápida, [...] a luta dos trabalhadores ajuda a este objectivo para que o Governo entenda que temos uma pressão social forte para avançar". Não percebi, mas tenho a impressão que a Joana também não sabe o significado do que disse.

Por estes dias, a minha paciência anda curta. Há pouco mais de duas semanas, foi encontrada, ao meu pai, uma massa nos intestinos que precisava de ser analisada, mas houve dois dias dias de greve e depois o dia de ponte por causa do Papa. Nessa altura, na madrugada de 11 de Maio, o meu pai sofreu um acidente isquémico transitório e teve de ser levado para as urgências. Teve azar! Esta semana teria dado mais jeito.

Vão à merda, caros governantes.

1 comentário:

  1. Cara Concidadã, permita que assine por baixo. Que tudo se resolva. Cumprimentos. António Cabral

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