Parece-me um bocado arbitrário ser contra a eutanásia ao mesmo tempo que não se questiona o direito do doente recusar tratamento, apressando assim a sua própria morte, uma prática que é perfeitamente legal. Uma outra coisa que não se vê em Portugal são os processos em tribunal por más práticas médicas que causem a morte, o que seria perfeitamente expectável se os portugueses valorizassem tanto o direito de os doentes terem uma vida o mais longo possível.
Mas por que razão me surpreendo eu com mais um circo? Não há uma tradição de debate sério em Portugal e, se os portugueses compreendessem o conceito "compare e contraste", o país estaria muito melhor do que o que está.
Vamos à música...
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