Dado que ele acompanha o meu Facebook, disse-me que a ideia que ele tem de mim é que era uma pessoa muito feliz, muito contente comigo própria, que apreciava as coisas da vida, fazia as minhas viagens, etc. Eu estava correcta, deviamos ser assim porque só nós próprios é que podemos tratar da nossa felicidade, rematou ele.
Concordo, mas cá entre nós, detesto perseguir a felicidade. A minha felicidade acontece muito naturalmente, é quase serendipidade. Fiquei, no entanto, um pouco preocupada com ele, dado que esta pandemia tem sido bastante dura para com todos nós e eu sei que ele beneficiava bastante da energia do escritório, de poder sair com os colegas para almoçar, etc. Como me perguntou se frequentava restaurantes aqui na cidade, indiquei-lhe alguns sítios onde vou de vez em quando e que têm esplanadas.
Vários dias por semana também vou a parques onde passeio o Julian, o meu cão, e muitas vezes é mais por insistência dele do que ideia minha, dado que ele se estaciona em frente da porta que vai para a garagem, como que a dizer que vamos andar de carro. Nas raras ocasiões em que tem oportunidade de se escapulir para a garagem, encontro-o sentado à frente da porta do carro, no lado do passageiro, talvez a rezar um Abre-te porta.
Hoje fomos ao Hyde Lake, em Shelby Farms, para apreciar o crepúsculo, que é a minha altura preferida do dia. Estava absolutamente deslumbrante e uma pessoa anda ali e pensa que o dinheiro dos impostos foi muito bem gasto naquela obra. O lago foi ampliado, construíram habitats para os animais selvagens, incluíram mobilíario urbano interessante que serve as pessoas, etc. Aquilo ficou mesmo bem feito e vou sugerir ao meu colega que leve lá a família.
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