Em teoria sim. Mas a decisão do doente é normalmente determinada pelo que o cirurgião diz.
Os médicos são sempre honestos com os pacientes?
Nem sempre. Porque se é para operar um paciente que tem cancro, e sabemos que ele vai morrer, ainda assim operamos. Nunca devemos retirar-lhes a esperança. Temos de fazer um balanço entre dizer-lhes a verdade, mas não toda a verdade. Pode ser muito difícil. Se eu sei que um doente enfrenta uma morte horrível, que vai cegar, que o cérebro vai falhar, será que vale a pena contar-lhe esta verdade tão detalhada? Por isso, às vezes, temos de proteger os doentes da verdade."
Fonte: Henry Marsh, Observador
Recomendo o livro dele.
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